quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Sobre a eleição, sujeiras e confiança.



As conclusões que se podem chegar nesses primeiros momentos de campanha eleitoral, são claramente que os candidatos tem muito mais a esconder do que apresentar. Fica claro o medo de atacar o adversário e levar um “retruque” do tipo: O seu partido também fez!


Foi muita frase de efeito para pouca proposta apresentada, sem falar que a morte de um candidato serviu de trampolim para as pesquisas, não há santos e nem heróis, todos tem uma imagem trincada e maquiada pela publicidade.

O fraco debate proposto até o momento, mostra que o pais sai do duvidoso para o incerto, estamos no meio do fogo cruzado de primatas que duelam pelo banquete da republica. Como prato principal, verba publica e o povo.

Há muito tempo não vemos realmente algo para acreditar, muda-se a legenda, o sexo e a religião, mas os pecados continuam os mesmos. Certamente se o Brasil fosse serio e a justiça fizesse de fato seu papel, os três candidatos estariam sem 70 ou 80% da sua equipe de campanha e base aliada.

Com o avançar dos dias e a aproximação da eleição, certamente termos uma carnificina em busca dos votos, tem muita coisa para sair debaixo do tapete e o tapete do planalto faz tempo que não é varrido.

O país esta desfigurado politicamente, busca um rosto, uma voz, para se identificar, candidatos não faltam, o que faltam são pessoas competente e engana-se quem pensa que mudando a figura do presidente, significara revolução, isto nem de longe esta para acontecer.

A reforma política é necessária, o próximo eleito, continuara refém de acordos e partidos, continuara com o peso da maquina nas mãos sem conseguir gerir o pais travado pela corrupção e troca de cargos e favores políticos.

Neste momento a figura do presidente não passa de uma marionete nas mãos de partidos que comandam de forma irresponsável, a democracia, repito se estivéssemos em um pais serio, estariam todos na cadeia.

Mas continuamos na ilusão que estamos em uma festa da democracia, aonde de forma muito democrática, somos todos obrigados a votar! E o que não falta são suspeitas sobre a legitimidade de tal processo, seja com relação as urnas, ou com relação aos políticos.

Mas quem sabe nos deixemos enganar novamente, de tanto nos encherem o saco, com promessas vazias que sabemos que mais uma vez não serão cumpridas, assim como em tantos outros anos e eleições que se fez.

O conselho que dou é o seguinte, ascenda uma vela pro santo, faça uma prece, e espere... Pois bem como se sabe e antigamente nosso Barão já falava:” Da onde menos se espera, daí é que não sai nada”.

Pablo Danielli

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Tempo?

Tempo?

Por muito tempo
A falta de tempo,
É desculpa!
Pois, se arruma tempo...
Para o lamento,
Para o sofrimento,
E para viver se escondendo.
Como pode ser...
Só não usar o tempo
Para sorrir e viver?
Entre um momento e outro
Morre-se aos poucos,
O que carregamos dentro do relógio,
E deixamos escapar com o vento.
Em ventos de mudanças...

Viver, seria o tempo que poderíamos sentir.

Pablo Danielli

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Desejos

Que janela você abre,
Para teu sonho nascer?
Que porta você fecha,
Para o medo não entrar?
Qual a cor do sol,
Que teus olhos enxergam?
Quantos sentidos você usa...
E quais você abusa?
A alegria entra, ou emana de você?
Qual o lado da vida quer ter?
O avesso, inteiro ou intenso...
Que mistura doce e amarga,
Te satisfaz...(ou  te preenche)?
Além do que você demonstra ser
Ser por completo e inteiro...
É hoje uma realidade,
Ou apenas desejo?

Pablo Danielli





segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Desbotar

O desbotar do entardecer, se mistura com as cores avermelhadas e tons frios do inverno.  Adentrando o corpo com certo ar de saudades, de nostalgias e lembranças muitas vezes inventadas, de manhas e tardes que ainda espera sentir.

Respirava em forma de vida os pensamentos e desejos, chegando a inevitável conclusão de que a vida é nada mais que um amontoado de eternos momentos. Nem sempre tristes e nem sempre felizes.

Soava em forma de eco dentro de si, uma pequena fração da resposta que batia insistentemente, acompanhando seu coração em forma de ansiedade.

Aquilo que por vezes buscava e escorria por entre seus olhares, que o vento ousava em trazer de volta apenas para anestesiá-la... A paz em forma de sentimento, de sons e sensações, que arrebata, recarrega o vazio que insistia em se fazer presente.

Que sorte tem o ser humano em ser, em sentir e em querer... Os segundos, as horas, o tempo contado a gotas coloridas, doses letais de vida correndo nas veias.  Encontra-se dentro de si mesma, e encontrar em outros, alguns motivos para sorrir e seguir.

Entre alguns tropeços estar ali sentada talvez fosse a melhor queda que já poderia ter experimentado, um quadro exposto a sua frente com todos os destinos possíveis e impossíveis de se querer.

Volta tuas mãos para o mundo e toca o invisível que divide com tantos outros sonhadores, correntes que se quebram com o sonhar, laços que se desatam com o desejo, flores que brotam no caminho com o caminhar e o passar do tempo.

Pisca os olhos uma vez mais, deixa a brisa lentamente tocar tua pele, entorpecida pela energia que o por do sol lhe causou...

Prepara aos poucos tua alma para partir, assim como teu corpo, para sentir algo novo, que ainda não lhe foi apresentado, talvez um novo sorriso, uma nova lagrima, quem sabe se tiver sorte, um quase amor.


Pablo Danielli

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O conto

O melhor conto desatado sobre a vida, feito no ultimo momento de alegria, era na verdade uma grande e inédita mentira.



http://lounge.obviousmag.org/palavras_soltas/2013/10/o-conto.html


O melhor conto desatado sobre a vida, feito no ultimo momento de alegria, era na verdade uma grande e inédita mentira.
Contado a conta gotas, para saciar de palavras bonitas os ouvidos de quem os ouviam, lambuzar a boca de quem o proferia. Meias palavras, compostas por mentiras inteiras, feitas sob medida para conformar, agradar, muito mais que velhos livros, com novas formulas de autoajuda.
Falava sobre tudo o que a mente imaginava e mentes apaixonadas conseguem fazer algo que muitas outras evitam no seu dia a dia, mentes dopadas conseguem voar! Deixam à caretice dos gestos decorados e mecânicos a margem dos sonhos.
Cria-se todo um universo com nomes, momentos e prazeres. Insaciável vontade de ser feliz, faz de qualquer mulher uma meretriz, qualquer homem um cafetão.
Mistura-se boa postura com verdade nua e crua e nesse conto, a verdade machuca muito mais que poucas frases de impacto. Feitas como encomendas, entregues diretamente a qualquer ser que trate a vida com certo desdém.
Os parágrafos datilografados com letras e mais letras que se embaralhavam as incertezas, faziam o homem pensar e a mulher chorar. Um mundo de palavras, casas feitas com vírgulas e pontos, prazeres que se misturavam a virada de uma pagina. Um orgasmo em forma de ponto final!
O conto não tinha nenhuma obrigação, não fazia questão de ser diferente, não tinha pretensão de ser o que não merecia ter. Era apenas feito para cumprir sua função, emaranhado de histórias, felizes, tristes, que faziam amar, odiar e sentir.
Julgado, criticado e depreciado pelos que não conseguiam ver além de um pedaço de papel, sociedade feita de pré-conceitos, estabelecidos por seres que não conseguiam criar, para tanto tentavam podar a imaginação, que aquelas paginas traziam consigo.
O conto seguia sua rotina, passando de mão em mão, dedos diferentes buscavam o mesmo resultado, imediato como se fosse um remédio, uma formula na qual ele não fazia parte.
Mas para ele próprio, se considerava apenas uma folha, um conjunto de memorias, mesmo que outros insistissem ele desejava apenas cumprir com a sua função de ser apenas e justamente um conto.

Pablo Danielli

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Morro



Moro num morro...
Aonde quase morro,
De tanto sonhar.
Sem pé, nem cabeça...
Se chega apenas,

Se, se permitir voar!

Pablo Danielli

Milagreiro


A agonia de um homem
Não começa quando ele trabalha,
Mas sim, quando ele recebe.

Quando o feijão não dá
E quando alguma conta fica para trás,
É quando ele resolve mudar de lugar
Em busca de esperança,
E está pouco irá durar.

É quando o choro da fome
Cede lugar a insônia,
E as preocupações tomam conta
De suas rezas.

Quando ele troca o dia pela noite
Ou quando ele nem percebe onde está.

E em pequenos pedaços
De folhas encontradas ao chão,
Escreve alguma prece,
Como quem pede
Por clemência e pão.

Tem dó!  Pobre homem.
Tem dó!De viver.
Milagreiro de uma vida
Com direito a passagem só de ida,
E sofrer sem merecer.

Pois apenas os erros
São cometidos mais de uma vez,
Querer já não faz mais parte de você.

Nem a luz da lua
Dá-se ao luxo de lhe aparecer.

Não sabe mais o peso que tem
Seus passos e suas sombras que vagam,
Por algum lugar sem saber,
E perguntando-se,
Para que motivo viver?

Tem dó!  Pobre homem.
Tem dó!De viver.
Milagreiro de uma vida
Com direito a passagem só de ida,
E sofrer sem merecer.

Pablo Danielli

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Gatuno

Gatuno

Como se tivesse sete vidas
Troca olhares com a noite,
Nas pontas dos pés...
Desafia o silencio.
Sua beleza
Não há de ser comparada,
Se não, além do bem...
Que faz para alma.
Entre uma insinuação e outra,
Ganha corações...
Em meio a alguns desafetos.

Somente ama, quem é capaz de lhe amar.

Pablo Danielli

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Pulsar


Quantos desejos são necessários
Para cicatrizar a carne?
Que caminhos, os dedos devem percorrer,
Para sentir o calor?
Quantos lábios,
A mentira é capaz de tocar?
A boca pode negar,
Mas olhares e corpos entregam... 
Para sentir o corpo pulsar,
É preciso arriscar.
Deixar tombar a razão,
Para ter um pouco de emoção.

Pablo Danielli

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Terra seca

Terra seca

Como uma lâmpada acessa,
Em meio a pensamentos apagados,
Palavras nada constroem.
Fogem, como olhares que evitam...
Encontrar vida na imaginação.
Em terra seca...
Letras são como chuva,
Molham, mas não aliviam.


Pablo Danielli

Trocas

A religião castiga, nega e relega...
Coloca contra parede,
Esvazia sua conta, sua mente e esperança.
Em troca de joelhos marcados,
De rostos humilhados...
Oferece-te perdão pelo que acredita ser,
Pelo que acredita saber,
Em troca você ganha uma chave...
E um pedaço do céu!
Mesmo que passe a vida com os olhos vendados,
Como um véu, tentando ver o futuro,
Esquecendo-se de viver o presente.
O importante não é ser, é ter!
Por que para manter cada um em seu lugar,
E uma estrutura incapaz de ensinar a amar,
É necessário além de fé e dinheiro...

Pastar.

Pablo Danielli

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Mordaça

Mordaça

A palavra,
É uma expressão da vida.
O silencio,
É uma expressão da morte.
A palavra que é pensada,
E não é dita...
Já nasce morta.
A palavra dita sem pensar,
Afoga-se...
Pois não significa nada.
Da mesma forma,
Que os pulmões, necessitam do ar,
A boca, também necessita de mordaça...
E em algum outro momento,
A oportunidade da fala.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Movimentos



A liberdade
Dita pela palavra,
É uma falsa sensação de prazer.
Dizer por dizer...
Jogamos fora palavras de ódio e amor,
A liberdade requer mais,
Que alguma frase bonita,
Ou lábios que desejam.
É preciso um pouco de sonho,
Palavra e atitude.
Mexa suas pernas...
Movimente seus braços...
Abra sua mente...
A liberdade não é estática!
É movimento e sensação.
Um corpo precisa,
Bem mais que olhares,
E frases para viver...
Ele precisa de atitudes!
Para ser livre é preciso acreditar,
Em suas próprias palavras e agir.
O futuro é construído,
Pelos passos que damos no passado.


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