segunda-feira, 31 de outubro de 2016





[Libertar]

O amor,
Não se pode afogar...
Nem em lagrimas,
Tão pouco em sorrisos,
Ele sempre foge,
Quando sufocado.


Seja para se libertar,
Ou para se esconder.

Diz-se das paredes
De um coração vazio...
Apenas sangue não serve.

Criam-se musgos,
O amor lava-o,
Mas não o preenche.

Por que amor sem desejo,
Sem carinho e sem crer...
Não tem força.

É necessário ter a volúpia da fé.

Pablo Danielli

quinta-feira, 27 de outubro de 2016



(Outonos e primaveras)

Será eterno
Apenas o momento,
Que escolheste viver!
O resto serão folhas.
Que caem nos outonos,
E sobras de amor...
Que florescem na primavera.


Pablo Danielli

terça-feira, 25 de outubro de 2016



[Um pouco de tempo]

Não há dor
Nem amor,
Que não se curem.
Com um pouco
De tempo,
Com um resto
De lagrima,
Com um vestígio
De solidão.
O que é a mistura dos dois
Se não a vida?
O que seria sua falta
Se não a morte?
De todos os amores sãos
O que deixa marca,
É a loucura!
De todas as loucuras
É o gesto simples.
Ao final, é piscar os olhos,
Disfarçar o peso das escolhas,
E vendar o cansado coração.
Dia sim, dia não!
Se a vida quiser,
Tropeço, numa nova paixão.


Pablo Danielli

segunda-feira, 24 de outubro de 2016



[Entre tantos passos]

Entre tantos passos
Perdi-me nos teus,
Entre tantos abraços
Aqueci-me no seu,
Entre tantos olhares
Apaixonei-me pelo teu,
Entre tantos corações
O ferido foi o meu.


Pablo Danielli

domingo, 23 de outubro de 2016



{Que culpa tem o tempo}

O tempo
Bate a porta,
Dessa ingrata
Á vida, pobre vida.
Gastando as rugas
Que sobraram em teu olhar.
Culpa teus erros
Por deixa-lo entrar assim,
E levar com ele
Todo teu sopro de juventude.
Dos frutos, da velha arvore,
Que um dia, mesmo com sua sabedoria,
Lhe faltará.


Pablo Danielli

sábado, 22 de outubro de 2016



{Voar}

De todos os remédios
Que poderia tomar,
Ler a bula de um livro
Foi o que te serviu...
Para saciar a loucura!
Para curar o marasmo!
Para flutuar...
Mesmo com tantas amarras,
E os pés descalços
Indecisos e sem saber,
Se podem... 
Pisar, correr ou voar.


Pablo Danielli

sexta-feira, 21 de outubro de 2016



{Os pássaros}

Senta, observa os pássaros
Percebe que eles cantam
Percebe que é musica pura.
Mostrando a beleza da vida
No bico e no bater de asas
De uma pequena criatura.


Pablo Danielli

quinta-feira, 20 de outubro de 2016



(A poesia)

A poesia feita
De palavras, sentimentos,
Duras verdades.
Um laço
Na cabeça, dos descrentes,
Um tiro no escuro
Eco no vazio da mente.
Voz
Para os que recusam,
Se expressar.
Olhos
Para aqueles que insistem,
Em não se desvendar.
Mentiras
Para aqueles que já não conseguem
Fingir amar.
Sem sentido, complexo,
Absurdamente lindo!
A poesia
Por mais esquecida
Que esteja,
Nunca tem fim!
Basta um olhar
Para recomeçar.


Pablo Danielli

quarta-feira, 19 de outubro de 2016



[Movimentos]

A liberdade
Dita pela palavra,
É uma falsa sensação de prazer.
Dizer por dizer...
Jogamos fora palavras de ódio e amor,
A liberdade requer mais,
Que alguma frase bonita,
Ou lábios que desejam.
É preciso um pouco de sonho,
Palavra e atitude.
Mexa suas pernas...
Movimente seus braços...
Abra sua mente...
A liberdade não é estática!
É movimento e sensação.
Um corpo precisa,
Bem mais que olhares,
E frases para viver...
Ele precisa de atitudes!
Para ser livre é preciso acreditar,
Em suas próprias palavras e agir.
O futuro é construído,
Pelos passos que damos no passado.


Pablo Danielli

terça-feira, 18 de outubro de 2016



{Abraço apertado}

É só um abraço apertado
Sem saber se é despedida,
Ao sair, não sabe se volta...
Ou se perde a vida!
Olhos marejados, 
Não desarmam minas.
Pedidos de perdão,
Não calam uma multidão.
Não há bomba,
Que destrua mais que o silencio,
Não há silencio que mate mais...
Se não o que vem da mídia (politica).
Entre tantos corpos,
Somos todos vitimas!
Entre tantas lagrimas,
Meu corpo ainda sangra...
Com a ultima noticia.
Hoje um desconhecido,
Amanha quem sabe?
Família.


Pablo Danielli

segunda-feira, 17 de outubro de 2016



(Frase, fé e reza)

Voz muda...

Voz surda...

Voz cega...

Que não fala,

Nem gagueja.

Presa dentro do corpo,

Latente dentro da mente.

Do pecado ao perdão,

Da silaba, ao palavrão.

Extra(pola) os limites das letras,

Hoje louco, amanhã... Sã.

A voz que cala... Mata!

A que grita... Entrega!

No limite do indivisível,

Faz-se a frase, a fé e a reza.


Pablo Danielli

quinta-feira, 13 de outubro de 2016



(Ego)



Às vezes os ventos são imprecisos,

Sopram melodias que não conseguimos ouvir.

Às vezes as revoluções começam com palavras,

E não com armas, como se pode imaginar.

A morte não possui um rosto,

Até o momento de nos encontrar.

Tudo isso passa...

Como a sombra de uma arvore,

Tocada pelo sol, que insiste em brilhar.

E quantas vezes a vida mudou?

Quantas certezas despedaçadas,

Por lagrimas e noites em branco?

Quantos passos dados...

Que não levaram á direção alguma.

E você segue adiante, sem saber se acertou.

Seria pedir de mais, um pouco de amor?

Seria pedir de mais, um pouco de alegria?

Seria utopia sonhar com a paz?

Às vezes, os fardos que fazem os joelhos dobrar,

Possuem apenas o peso de nossa consciência.

A terra mesmo assim,

Insiste em girar, como uma roda gigante...

Com seus altos e baixos,

Que fingimos ignorar.

Que problemas são esses,

Que não ficam pra amanha?

Qual a dor, que te impede de ser melhor?

Uma estátua de bronze me falou:

Olhe para mim, não sou nada além de uma sombra, 

Em um passado, contendo um ego gigante.

Da mesma forma que os túmulos, 

Homenageado por merdas de pombos.

Os segundo são como pequenos mensageiros,

Dizendo-nos, criança guarde suas lagrimas,

Adultos também sabem chorar...

Ouço uma voz, só no universo,

Que mais parece minha consciência...

Que ecoa, em meio a tantas certezas.

Soprando, de forma desorganizada, somos pó...

Precisamos de outros para ter uma forma,

Esperando o vento nos moldar...

Com pés que não sabem a direção.







Pablo Danielli

segunda-feira, 10 de outubro de 2016



{Voar}

De todos os remédios
Que poderia tomar,
Ler a bula de um livro
Foi o que te serviu...
Para saciar a loucura!
Para curar o marasmo!
Para flutuar...
Mesmo com tantas amarras,
E os pés descalços
Indecisos e sem saber,
Se podem... 
Pisar, correr ou voar.


Pablo Danielli

sexta-feira, 7 de outubro de 2016



{Que culpa tem o tempo}


O tempo
Bate a porta,
Dessa ingrata
Á vida, pobre vida.
Gastando as rugas
Que sobraram em teu olhar.
Culpa teus erros
Por deixa-lo entrar assim,
E levar com ele
Todo teu sopro de juventude.
Dos frutos, da velha arvore,
Que um dia, mesmo com sua sabedoria,
Lhe faltará.




Pablo Danielli

quinta-feira, 6 de outubro de 2016



Olha, lá fora esta a rua
Deserta, vazia de ideias,
Sente o cheiro de podre no ar,
È a morte anunciada.
A falência programada,
Em um mundo que não pensa
Pessoas estão fadadas a se escravizar.
Tira esta venda, que insiste em usar,
Luta por novas causas, defende tua mente,
Procure na inteligência, o pensamento, para se libertar.

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