terça-feira, 1 de novembro de 2016



[Cem anos de solidão]

Tudo é tempo, tudo é vida.
São anos em dias...
São muitos sonhos lutando,
Contra a própria insatisfação.


São dias de gloria
E noites de solidão,
São pessoas ausentes
Saudades de objetos,
Que nunca serão.

É o vazio no peito
É o olhar cheio, da falsa beleza,
Presenteada com o horizonte
Distante e frio.

Há tantos caminhos
E tantas pontes, embora nenhuma,
Me leve ao seu coração.

São dias e noites
Com pensamentos soltos,
Que para quem não me conhece
Mais parece, cem anos de solidão.

Pablo Danielli

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