terça-feira, 30 de agosto de 2011

Visceral


‘’A única rotina que desejo é a de sentir o gosto de teus beijos,
O único gesto de selvageria que ouso é lançar-te um olhar de cobiça,
E minha brutalidade será de tomar-lhe em meus braços.
Assim ouso ser um animal, irracional a procura de teu cheiro
Desejando teu corpo, junto ao meu.’’

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Além do tempo

Enquanto houver um sopro de vida em meus pulmões
Continuarei a escrever.
Mesmo que ninguém o leia,
Mesmo que a própria sorte o tenha deixado
Em prateleiras velhas, esquecidas pelo tempo.
Enquanto houver força em meus punhos escreverei,
Sobre o amor, esperança, ódio e dor.
E quando ninguém mais lembrar eu viverei eternamente
Por meio de minhas palavras, sonhos e fantasias.
Meus gritos serão lidos, compreendidos e desentendidos
Do mais simples ao mais louco leitor,
E assim dia a dia eu renascerei,
Em cada pagina folhada, em cada linha lida, em cada simples verso cantado.
Pois não o faço pela fama, dinheiro ou glamour,
Faço pela paixão, pelo desejo de ver criar forma, ganhar cores a minha imaginação.
Somos mensageiros de mundos perdidos, muitas vezes sem valor,
Somos amantes, por vezes receosos criadores,
Vivemos em um mundo diferente, somos poetas, mentirosos, loucos apaixonados,
Somos e na verdade sempre seremos escritores.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Milagreiro


A agonia de um homem
Não começa quando ele trabalha,
Mas sim, quando ele recebe.

Quando o feijão não dá
E quando alguma conta fica para trás,
É quando ele resolve mudar de lugar
Em busca de esperança,
E está pouco irá durar.

É quando o choro da fome
Cede lugar a insônia,
E as preocupações tomam conta
De suas rezas.

Quando ele troca o dia pela noite
Ou quando ele nem percebe onde está.

E em pequenos pedaços
De folhas encontradas ao chão,
Escreve alguma prece,
Como quem pede
Por clemência e pão.

Tem dó!  Pobre homem.
Tem dó!De viver.
Milagreiro de uma vida
Com direito a passagem só de ida,
E sofrer sem merecer.

Pois apenas os erros
São cometidos mais de uma vez,
Querer já não faz mais parte de você.

Nem a luz da lua
Dá-se ao luxo de lhe aparecer.

Não sabe mais o peso que tem
Seus passos e suas sombras que vagam,
Por algum lugar sem saber,
E perguntando-se,
Para que motivo viver?

Tem dó!  Pobre homem.
Tem dó!De viver.
Milagreiro de uma vida
Com direito a passagem só de ida,
E sofrer sem merecer.


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