quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

No mês que vêm



Todo dia, escuridão!
Toda manchete, um tapa!
Toda injustiça, um tombo!

A morte das certezas,
A duvida da justiça.

E agora José?

A honestidade falha,
O governo corrompe?
A população alienada?
Nada faz, nada faz...

Canibalismo a nível social,
Pré-conceito como resposta formal.

Aonde erramos a curva?
Aonde deixamos tudo ficar como esta?

E agora João?
O que fazer Maria?

Não há para onde correr,
A casa é uma prisão...
As ruas da liberdade,
Tem o preço do sangue.

Trabalhadores inocentes,
Assassinos, covardes e ladrões!
Impossível identificar,
Aonde só existe solidão.

Aonde uma pátria se esconde,
Atrás de uma chuteira...
Pé na bunda, parece brincadeira!

Justiça para que?
Justiça para quem?

Acreditamos sempre no discurso na tv,
Aceitamos o dinheiro como verdade,
E quando nos damos conta, a conta? Vem!
Em forma de eleição...
Em pacotes de desdém.

Na falta de leitos
O leito da morte,
Faz mais um refém.

Enquanto fechamos os olhos
E esperamos que as coisas melhorem,
Sempre no mês que vêm.




segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Mudanças



A mudança ocorre diariamente, às vezes demoram segundos e em outros tantos momentos horas, anos e décadas. Mas o fato é que a sociedade muitas vezes dita como complexa esta sedenta por desejos simples e muitas vezes até banais.
Almejamos um bom emprego, um bom carro e uma boa casa. Sonhamos com qualidade de transportes públicos, atendimento eficaz na saúde e segurança. Pedimos por uma cidade ideal, aonde todos independente de classe social tenha a possibilidade de lazer.
Dia após dia, as pessoas praticamente de forma robótica, participam da sociedade sem a sociedade realmente fazer parte delas. Somos um emaranhado de figuras se identidade própria, consumindo e vivendo conforme regras pré-estabelecidas.
A engrenagem está emperrada, pela má administração publica, pelo mau planejamento das cidades e pela forma passional como aceitamos os fatos que nos cercam.
Existem vários pontos de vistas, existem diversas opiniões e muitas divergências de como mudar uma sociedade com “certos valores” empregados. O que poucos pensam é que a sociedade começa com um individuo, uma pessoa, pensante ou não.
Ao invés de politica para as massas, o foco deveria ser educação ou a reeducação de cada pessoa em si. Sem duvida algum é um processo lento que tomara anos de dedicação, mas como resultado, teremos ganhos inestimáveis.


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Falência

Olha, lá fora esta a rua
Deserta, vazia de ideias,
Sente o cheiro de podre no ar,
È a morte anunciada.
A falência programada,
Em um mundo que não pensa
Pessoas estão fadadas a se escravizar.
Tira esta venda, que insiste em usar,
Luta por novas causas, defende tua mente,
Procure na inteligência, o pensamento, para se libertar.

Pablo Danielli

https://www.facebook.com/pages/Pablo-Danielli/135413313230522

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Lança

Em forma de lança
Rasgou- lhe a alma,
Com elogios.

Pouco a pouco
A carne sedia lentamente.

O tecido dilacerado
Deixava frestas,
Na alma.

Palavra por palavra
Tomava-lhe o corpo,
Com esperança.

Roubou-lhe os suspiros,
Tomou-lhe a vida...
Em troca de um prazer carnal.

Deu-se por inteira,
Sem imaginar amanhã!

Pois sabia...
Que sorrisos e lagrimas,
Cobram sua cota
Sobre o desejo, de sentir-se viva.


Pablo Danielli

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Poesia


Poesia

Eu vejo na poesia uma terapia
Uma forma de fugir do dia a dia,
Da rotina chata e pacata das horas trabalhadas,
Muito mais que palavras, uma vida de fantasias.

Muito mais que sorrisos é pura magia,
Chance de salvar a princesa, momento de ser coroado rei,
Nas letras escolhidas faço minha própria lei,
Sonhos realizo em pedaços de papel, assim como o vento
Que leva meu pensamento para longe, além do horizonte.

Faço nela, o tempo parar e se quiser voltar faço também,
Planto flores e rego jardins, dou-lhe uma rosa e um buque de jasmins.
Mas a poesia me facina, porque nela cumpro minha sina,
De viver alegrias imaginadas e criadas em rascunhos da nossa vida.

Pablo Danielli

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Reis e peões

Uma morte
Não tem a ver,
Com a outra.
Um vida conhecida
Vale mais, que qualquer uma...
Desconhecida.
A dor não tem sentido
Quando não pode ser,
Explorada.
Pratica de guerra
Jogar peões contra peões,
Enquanto os reis...
Continuam a explorar
Manipulando imagens e leis.

Pablo Danielli

https://www.facebook.com/pages/Pablo-Danielli/135413313230522

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O espetáculo da morte.



“Desde o inicio dos tempos à tragédia e a morte, andam juntas na curiosidade humana. Somos atraídos pela tragédia e aprendemos com o passar do tempo a manipula-la, podemos usa-la para criar “vilões” ou para imortalizar “heróis””.

            Não existe morte vazia, todo acontecimento deste tipo vem com alguma história, com alguma lagrima para ser exibida.  Algumas apenas têm mais destaque, devido o apelo midiático que existe em pró de algum interesse pré-estabelecido.
            Todos os dias em um país chamado Brasil, centenas de pessoas morrem, por atropelamentos, pela violência, pela falta de hospitais, pelas mãos da corrupção e da covardia escondida em propagandas politicas.
São muitas mulheres e homens, de família ou não, que deixam seus lares sem ao menos saber se vão voltar ou virar um numero, uma estatística, manchete ou rodapé do jornal, conforme seu poder aquisitivo.
            Passam os dias, os meses e lá se vão vidas e mais vidas e tudo o que nos é oferecido são teorias vazias, tentativas pífias de achar culpado, como se a violência pré-estabelecida, fosse simplesmente culpa de uma pessoa ou grupo que se denomina isso ou aquilo.
            A violência não está enraizada na cultura brasileira, todos nascemos puros, sem saber o que tal ato significa, aprendemos a ser violentos como mecanismo de defesa de uma sociedade falida, não financeiramente, mas falida em sua educação, em sua segurança, em seus dizeres éticos.
            Nenhum ato de violência pode ser justificado, como fim de uma melhoria, cujo poder publico não é capaz de estabelecer por meio de leis. Em um país democrático deve sempre se acreditar nos mecanismos da justiça e quando esta não consegue dar uma resposta à altura da necessidade da população, deve-se cobrar dos governantes por soluções.
Não apenas tentar resolver com nossas próprias mãos, assim nos tornamos reféns de um ciclo de tragédias, estabelecidos por uma ação que gera reação e parece quem nem todos estão preparados para tal consequências.
E este espetáculo da morte é explorado sem nenhum pudor, com a justificativa de “mostrar” a realidade, quando na verdade o único intuito é vender jornais e buscar ibope para televisão.  Colocam-se viúvas e órfãos em matérias que buscam tocar o que nos resta do lado humano, criando “heróis” e apontando “vilões”, embora fique sempre clara a falta de soluções.
Está criada uma guerra moral e ética nos país, o governo simplesmente deixa claro que ou você a favor ou é contra, se excluiu o meio termo do pensamento racional. As pessoas não podem mais demonstrar seus pensamentos, pois as chances de serem agredidas pelos meios virtuais são enormes, isto quando a agressão física não vira realidade.
Em meio a tanta incompreensão o silencio parece ter se tornado a resposta mais segura a ser dada. Quando na verdade deveríamos falar e defender nossos pontos de vista. Independente de agradar ou não a todos que o ouvem ou o leem, mas o que realmente perturba e deixa muitas pessoas sem sono é o silencio dos governantes, que se mostram despreparados para lidar com estas novas formas de expressão.
Ao contrario, parecem todos adolescentes, tentando impor sua opinião na “força ou no grito”. Poderia algumas pessoas, se reunirem em uma mesa redonda, para debaterem, mas a esta altura a mesa já foi desmontada e feita como “escudo e porrete” para protestar ou se defender.

Afinal, somos todos animais ou seres racionais? 

Pablo Danielli

Sonho


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Notas de rodapé

Pra quem desejar dar uma lida:

http://www.recantodasletras.com.br/roteirosdecinema/4557973



Curta-metragem A ideia de conflito de pensamento do jovem, não importando se é cidade grande ou pequena...Que os pensamentos são parecidos, e a motivação pela vida pode levar a novas descobertas. Uma viagem que levará ao descobrimento do próprio ser. Cada segundo é único e cada segundo sentindo inesquecível.


Pablo Danielli

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