quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Cem anos de solidão

Tudo é tempo, tudo é vida.
São anos em dias
São muitos sonhos lutando,
Contra a própria insatisfação.

São dias de gloria
E noites de solidão,
São pessoas ausentes
Saudades de objetos,
Que nunca serão.

É o vazio no peito
É o olhar cheio, da falsa beleza,
Presenteada com o horizonte
Distante e frio.

Há tantos caminhos
E tantas pontes, embora nenhuma,
Me leve ao seu coração.

São dias e noites
Com pensamentos soltos,
Que para quem não me conhece
Mais parece, cem anos de solidão.


Pablo Danielli

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