terça-feira, 30 de junho de 2015

Amar, muito além de parafrasear

Aqui
Já não sei mais,
Se, estou!
Além do oceano
Parágrafos do horizonte,
Espaços, distantes do teu olhar.
Deste ponto
Não sei se é começo,
Ou final!
As reticencias
Deixam interrogações,
Para muitos pensamentos.
Inclusive
Um certo brilho,
No exclamar.
Por que
O teu olhar encontro
Nos parênteses.
Entre palavras, silabas,
Algumas conjunções.
Amar, muito além,
De parafrasear!
Pablo Danielli

Hora presos, hora livres

Orgulho, orgulha,
Reprimes!
Ciume, inveja,
Pequenas crises.
Palavras, suspiros,
Amores ressentidos
Aos poucos, hora presos,
Hora Livres!
Pablo Danielli

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Governo Absoluto

Sou o dono da tua alma
Sou o senhor dos teus desejos,
Te nego os prazeres mais profundos
Sou o dono do teu dinheiro.
Eu e tão somente eu,
Decido como você viva!
Eu manipulo a sua mente
Eu escrevo suas informações,
Sou a sua sombra
E sua pequena esperança.
Nada escapa aos meus olhos
Nada escapa as minhas vontades,
E você não viverá
Sem temer as minhas regras!
Eu sou o motivo do teu choro
Eu sou o motivo do teu riso,
Eu sou o governo absoluto!
Mas nunca, o teu amigo.
Pablo Danielli

Sangra, pobre criança!

Sangra, pobre criança!
Em meio a tua miséria
Insiste brotar esperança.
De que adianta tantas lagrimas?
Dor de quem não tem,
Pelo que sofrer!
Olhos que se desviam
Caminhos que nunca serão,
Preenchidos.
Onde está sua pureza
Depois de anos jogada,
A própria sorte, sarjeta!
Sente o aroma da vida
Há lhe provocar?
Sente o vento tocar suas feridas?
O sol a lhe castigar!
O sorriso provocador da indiferença
Da descrença, das pessoas,
Que parecem te ignorar?
Sangra, pobre criança,
Por aqueles, que nunca hão de lhe amar!
Pablo Danielli

sábado, 27 de junho de 2015

Como sempre está

Cidade infernal
Muros pichados,
Com manchetes de jornal!
Lama nas janelas
Impede a verdade de encontrar,
Olhares alienados.
A sombra da miséria
Ainda encontra seus parceiros ideais!
Atrás de toda riqueza
Existe um morto, pela pobreza.
Nossa alta realeza
Preocupa-se com o jantar,
Enquanto de pés descalços
A verdade está.
Partilhamos dor!
Distribuímos miséria!
Espalhamos a burrice!
Picaretagem nosso cartão postal.
Nas margens de cá do Ipiranga
Tudo está, como sempre está!
Pablo Danielli

Com a força da flor

Com a força da flor
Se fez valer mulher,
Valente, guerreia e delicada
Teu nome é amor, mulher.
Como quem luta,
Feito xucra, não desiste,
Persiste, no que quer,
Não deixa a vida enganar,
Teu nome é amor, mulher.
Pablo Danielli

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Joãozinho e o mundo

Joãozinho era um menino triste
Triste era um menino chamado Joãozinho,
Tão pouco sabia da vida,
Tão pouco a vida sabia sobre ele,
Não sabia o potencial que tinha,
O potencial ainda não havia chegado até ele.
Joãozinho estava descobrindo coisas novas,
As coisas estavam descobrindo Joãozinho,
Joãozinho não sabia andar sozinho,
As ruas ainda não haviam descoberto Joãozinho,
Joãozinho não conseguia ver beleza no mundo,
Mas o mundo, via beleza em Joãozinho!
Pablo Danielli

quinta-feira, 25 de junho de 2015

sonhos


Poesia

Eu vejo na poesia uma terapia
Uma forma de fugir do dia a dia,
Da rotina chata e pacata das horas trabalhadas,
Muito mais que palavras, uma vida de fantasias.
Muito mais que sorrisos é pura magia,
Chance de salvar a princesa, momento de ser coroado rei,
Nas letras escolhidas faço minha própria lei,
 Sonhos realizo em pedaços de papel, assim como o vento
Que leva meu pensamento para longe, além do horizonte.
Faço nela, o tempo parar e se quiser voltar faço também,
Planto flores e rego jardins, dou-lhe uma rosa e um buque de jasmins.
Mas a poesia me facina, porque nela cumpro minha sina,
De viver alegrias imaginadas e criadas em rascunhos da nossa vida.
Pablo Danielli
Dizem que o verdadeiro poeta esta em falta
Que já não ama como antigamente
Que não escreve para sua amada,
Dizem que o verdadeiro poeta morreu com o tempo,
Que não mais faz serenatas para pessoa amada,
Dizem que esqueceu das datas e flores nem compra mais,
Loucuras de amor não existem mais, o amor não existe mais...
 Dizem que o verdadeiro poeta esta cafona saiu da moda.
E que agora a moda é quem manda,
Dizem que o verdadeiro poeta está sem espaço no mundo,
Que o mundo não sente sua falta, que sua poesia pouca falta faz.
Pois digo eu que o verdadeiro poeta esta por ai perdido,
Em um canto esperando, sua hora chegar,
Pois o verdadeiro poeta sabe que o amor não é passageiro,
Que o sentimento é sempre verdadeiro,
Que por mais que digam, ele sempre achara,
Uma nova forma de amar.
Pablo Danielli

Cinco Poemas

Fiz cinco poemas para você
E todos falavam de amor,
Com direito a frases prontas e criações próprias,
Cada poema representava uma fase de nossas vidas
Cada fase um sorriso, um lagrima e uma linha.

Explicando porque nosso dia a dia
Não era monotonia, era uma aventura,
Louca e divertida, que somente a gente entendia.
E ninguém mais sabia e nem imaginava,
Os dias que agente passava.

Fiz este poema, usando todas as letras,
Tive que buscar inspiração nas estrelas,
Para escrevê-lo e lê-lo para minha princesa.
Encanta-la e fazer dela rainha e bela,
Com as flores que só nascem na primavera.

Fiz estes cinco poemas, pensando em ler,
Para todo mundo ver e saber, que meu amor por você,
É muito mais que um bem querer,
É para sempre amarrado e gravado,
Em nossos corpos marcados.

Nas folhas deste livro estarão
Guardados além de nossos corações,
Cinco poemas de amor,
Que soaram com quatro canções,
E uma oração de amor.
Pablo Danielli

quarta-feira, 24 de junho de 2015


Estou nu
Despido de toda vergonha ,
E pudor da vida.

Estou nu
Livre de pensamentos,
De vícios ou meras virtudes.

Estou nu
Sem maldades no olhar,
Ou palavras carregadas ódio ou rancor.

Estou nu
De todo material,
Ou bem que possa fazer minha alma pesar.

Estou nu
Sem asas ou amarras,
Para ir e fazer o que eu quiser.

Estou nu
Mas o amor que cobre meu corpo,
Serve como seda, para lhe receber.

Estou nu
Mas minha falta de pudor,
Poucos percebem ou podem ver.
Pablo Danielli

terça-feira, 23 de junho de 2015

Resto de chão

A morte corta o ar
Um corpo se perde
Frágil, mancha de lágrimas,
O pedaço que é proclamado
Seu resto de chão.
Sutil perda da sensibilidade
Cada sopro que nos toca,
Parte com ele um pouco
De nossa humanidade.
De todos os sonhos possíveis
O de sorrir sem motivos,
É o mais triste.
De todas as sensações perdidas
As causadas pelo próprio homem,
É o que eu mais faz almas perdidas.
De todos os olhares tortos
O Julgamento fica por conta,
Daqueles que se dizem superiores
Mas são pobres de espirito.
Pablo Danielli

Somente o sentir

Um abraço
É só um abraço,
Calma, vai passar!
Assim como a lagrima
Em algum momento,
Vai secar.
A partida é triste
Porque à volta,
É só alegria!
Assim o caminhar
Nos faz viver.
Criar uma casca
Para não deixar,
Nossos erros fugirem!
Nossas esperanças voarem!
Nossos sonhos evaporar!
Meia dúzia de sorrisos ganhos,
Meia dúzia de lagrimas perdidas,
E tudo que se quer
É sentir os pés na grama.
Tudo que se deseja
É o vento no rosto,
Sem pressas, sem amarras,
Somente o sentir.
Porque a alma livre de verdade,
Somente quer sorrir.
Pablo Danielli

Um pouco de tempo

Não há dor
Nem amor,
Que não se curem.
Com um pouco
De tempo,
Com um resto
De lagrima,
Com um vestígio
De solidão.
O que é a mistura dos dois
Se não a vida?
O que seria sua falta
Se não a morte?
De todos os amores sãos
O que deixa marca,
É a loucura!
De todas as loucuras
É o gesto simples.
Ao final, é piscar os olhos,
Disfarçar o peso das escolhas,
E vendar o cansado coração.
Dia sim, dia não!
Se a vida quiser,
Tropeço, numa nova paixão.
Pablo Danielli

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Margens

As margens dos olhos
Lagrimas são como alento,
Que dão vida ao sentimento.

Todo sonho cria forma
Como a palavra que se espalha,
Dentro da mente.

Mas o silencio que doma o corpo
É com amarra, que segura o tempo...
Deixando a insegurança permanecer.

E no horizonte que se forma
Entre a retina e a pálpebra...
Ganha conforto,
Com o calor que toma a alma.

Com o abrir e fechar de olhos
Luz e sombra tomam forma,
Vida e morte se misturam...

Com o se pôr e nascer do dia.
Pablo Danielli

temores

Eu ouvi as vozes
E elas clamavam por amor.
Sofriam vagando,
Sem rumo, sem sorte,
Não sentiam calor.
No seu timbre
Notava-se o temor
Do dia e da noite,
Sem amor.
Pablo Danielli

Tosco

Tosco,
Não vê que riem de ti,
Tua cara deformada,
Manchada pela vergonha da miséria,
Ainda achas solução para tudo!
Pesa teu choro e põe tua mascara de palhaço e vai a luta!
Não te envergonhes de teu nariz pintado,
Não são maiores que tuas costas largas!
Pablo Danielli

quarta-feira, 17 de junho de 2015

A duvida que existe


Sempre existe a duvida, questionamentos sobre ser ou não ser, o que é ser ético, correto, justo. Mas como definir tais parâmetros diante de tantas mudanças, diante de tantas opiniões diferentes, a vida geralmente tratada como um mero jogo de interesses, públicos ou privados, aonde somente existem dois tipos de pessoas, as que ganham e as que perdem.

Somos meramente frutos daquilo que consumimos, fato mais do que comprovado, não temos o direito de julgar, pedir ou exigir de alguém algo com o qual provavelmente não esta adaptada ou acostumada a fazer. A sociedade usa quase sempre da hipocrisia para demonstrar seus valores, quase sempre não éticos, pendendo para qualquer lado, ou geralmente o de maior poder.

Todos são na verdade pequenas peças em um gigante tabuleiro, um jogo de xadrez jogado de forma intocável, por grandes corporações, mídias que tentam moldar opiniões e governos que jogam de acordo com seu interesse partidário. 

Muitos peões para poder sacrificar, com discussões vazias, distrações, enquanto a verdadeira maquina se movimenta de forma voraz, aniquilando sonhos, flores e poesias, dilacerando esperanças com o descaso social, criando uma divisão hierárquica praticamente inigualável, fruto da obsoleta mente da grande população.

Estamos vivendo tempos difíceis, aonde pensar e agir, é tão raro quanto uma espécie em extinção, se bem que ao pensar desta forma o ser humano é uma raça que está prestes há não existir mais, apenas coexistir. Porque seremos tantos recebendo ordens de tão poucos, que o futuro nada de interessante nos reserva.

O que promete vir no horizonte são apenas nuvens pesadas, distante de um mundo colorido que sempre se sonha, pois estamos acomodados em nossos sofás adquirindo mais e mais informação desnecessária, deveríamos como solução emergencial, criar um fundo para pagar as pessoas para pensar, um bolsa “mental”. 

Para quem sabe assim atrair as pessoas para a liberdade de expressão, de criação, a liberdade cultural, poder agir por si mesmo e analisar e lutar pelo que é certo e não simplesmente aceitar verdades impostas.

Se não for esse o caminho certo a percorrer, indiquem um novo, se a porta que adentramos nos levou para o nada, talvez devêssemos derrubar algumas paredes, pois estamos chegando ao exato momento, que se não agirmos, estaremos assinando nossa sentença de escravidão mental, absoluta e irreversível. E que os macacos tenham pena de nós, porque ninguém mais terá.


Pablo Danielli

sexta-feira, 12 de junho de 2015


Anacrônico



Aparou as arestas que a vida insistia em lhe fazer sobrar, forrou o chão com recortes de lembranças que desejava esquecer, mesmo que isso significasse alguns segundos de paz.

Respirou uma, duas, três vezes... Roubando o ar de toda terra para si, mostrando ao mundo que aquele momento era apenas dela e de mais ninguém. Não haveria substancia magica ou palavra escrita que a fizesse mudar de ideia, de rumo ou de sorte.

No jogo da vida, os dados ao rolarem na mesa, hora davam números pares e em alguns momentos cambaleavam quase bêbados números impares... Fazendo dar um pouco de sentido a bagunça quase perfeita, que eram seus romances e sua vida.

Arrastava seus pés para além da terra de sua imaginação e sonhava com dias anacrônicos, para ser a gota de cor no meio de uma multidão perfeita com suas vidas feitas de cristal.

O que cheirava a velho e antiquado como seus livros, tinham mais valor... Parecia que cada pagina compunha um pedaço de sua vida, cada passar de mão por capas, fazia se sentir mais inteira e mais forte.

 Dentro de seu pensar, além de seus segredos íntimos, estavam à fonte de toda sua força, escondido quase sufocado pelo dia a dia, lá aonde não se poderia tocar, estava sua imaginação.

Não estava pronta para sentir uma vida, com textos de romantismo apelativamente baratos, desejava o requinte de ser única, o glamour de só ela saber, como é se sentir de uma forma desesperadamente viva.

Capturar na retina, a imagem delirante que apenas uma alma capaz de entrar em ebulição pode sentir. Enquanto algumas buscam o ar de purificação, ela diferentemente, gostaria de sentir todos os pecados do mundo. E para isso, sabia que além de viver, é necessário abrir os olhos.
Pablo Danielli

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Lança

Em forma de lança
Rasgou- lhe a alma,
Com elogios.

Pouco a pouco
A carne sedia lentamente.

O tecido dilacerado
Deixava frestas,
Na alma.

Palavra por palavra
Tomava-lhe o corpo,
Com esperança.

Roubou-lhe os suspiros,
Tomou-lhe a vida...
Em troca de um prazer carnal.

Deu-se por inteira,
Sem imaginar amanhã!

Pois sabia...
Que sorrisos e lagrimas,
Cobram sua cota
Sobre o desejo, de sentir-se viva.

Pablo Danielli

À tarde de tardes rotineiras

Em tarde tristes e rotineiras
Aproveita a bagunça,
E levanta a poeira.
Finge que ninguém viu
E sai passear...
E no cruzar de um olhar,
Você encontra a felicidade
E quem sabe...
Um amor pra relaxar.
Pablo Danielli

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Milagreiro


A agonia de um homem
Não começa quando ele trabalha,
Mas sim, quando ele recebe.

Quando o feijão não dá
E quando alguma conta fica para trás,
É quando ele resolve mudar de lugar
Em busca de esperança,
E está pouco irá durar.

É quando o choro da fome
Cede lugar a insônia,
E as preocupações tomam conta
De suas rezas.

Quando ele troca o dia pela noite
Ou quando ele nem percebe onde está.

E em pequenos pedaços
De folhas encontradas ao chão,
Escreve alguma prece,
Como quem pede
Por clemência e pão.

Tem dó!  Pobre homem.
Tem dó!De viver.
Milagreiro de uma vida
Com direito a passagem só de ida,
E sofrer sem merecer.

Pois apenas os erros
São cometidos mais de uma vez,
Querer já não faz mais parte de você.

Nem a luz da lua
Dá-se ao luxo de lhe aparecer.

Não sabe mais o peso que tem
Seus passos e suas sombras que vagam,
Por algum lugar sem saber,
E perguntando-se,
Para que motivo viver?

Tem dó!  Pobre homem.
Tem dó!De viver.
Milagreiro de uma vida
Com direito a passagem só de ida,
E sofrer sem merecer.


Pablo Danielli

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Tempo, laços e amores

Era para ser agora,
Mas, ficou para depois.
Era para ser pra sempre...
Virou rancor.
Tantos laços!
Impossível desatar a dor.
Um passo em falso,
La se vai...
Um velho amor.

Pablo Danielli

terça-feira, 2 de junho de 2015

Batendo a porta

A miséria e a fome
Ainda não descobriram,
O caminho dos ricos.
Estão ocupadas
Batendo á porta,
Dos pobres.
Há duvida que insiste
E quando se acabarem os pobres?
Haverá risos na boca dos omitidos,
Ou o medo tomará conta.
Sendo que em país subdesenvolvido
A miséria não fica,
Sem marido.

Pablo Danielli

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Romper

Infinitos pensamentos
Oceanos de palavras,
A pureza rompida
Pelos olhos curiosos da mente.
Depois do primeiro passo, incertezas!
Depois da primeira curva
A duvida além da própria natureza.
Rasgar o senso comum
Para se tornar extraordinário!
A mente que não mente
De forma latente,
É um presente.


Pablo Danielli

Sem janela, nem porta

Faltou água
Acabou a luz,
Comida não tem.
Sofrimento sempre sobra
Em alguma casa
Sem janela e nem porta,
Seja no sul ou no sertão!
A noite é iluminada
Pelos lamentos,
E o sal das lagrimas
É o sustento!
Para a barriga de vento.
Em terra castigada
Pela politica e corrupção
Quem sofre é o miserável
Sem o acesso a saúde
E educação.
Que vive de promessas
Que insistem em se repetir
A cada quatro anos
Ilusão, ilusão, ilusão,
Pela falta de competência
Na escolha de uma nação.
Pablo Danielli

Acaso

Mapas do acaso
Que te lavam,
Sem querer...
Ha algum tesouro,
Ou para perder alguém!
Entre manias isoladas,
Se busca cruzar com ninguém.
Dias e noites,
Feitas com passos ao vento...
O levando de um lado ao outro
Mostrando desdem.
Quando tudo que se quer
É  no X do mapa ,
Se encontrar...
E não mais, ser refém.
Pablo Danielli

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