Like two lovers,
We walked the streets, between the city walls defaced,
Contemplating all inequality,
With the sky and witness the tears of our love.
Through the dark alleys, notorious,
Homeless and hungry, observe
The pride, fulness of our love.
The stench of the gutters,
This no longer disturbs us most,
And so we walk through broken squares,
Poorly lit and deserted.
We contemplate the beauty of being different,
In a universe equal.
And potholed sidewalks, we reached our final destination,
For we love the sound of bullets crossed,
In my apartment twenty meters frames,
Distributed between living room and bedroom,
On the outskirts of town.
Pablo Danielli
Como dois amantes,
Caminhamos pelas ruas, entre muros pichados da cidade,
Contemplando toda desigualdade,
Com o céu de testemunha das lagrimas e de nosso amor.
Pelos becos escuros, famigerados,
Sem tetos e famintos, observam
A soberba, fartura de nosso amor.
O mau cheiro das sarjetas,
Este, já não nos atrapalha mais,
E assim, passeamos por praças quebradas,
Mal iluminadas e abandonadas.
Contemplamos a beleza de ser diferente,
Em um universo igual.
E pelas calçadas esburacadas, chegamos ao nosso destino final,
Para nos amarmos ao som de balas cruzadas,
Em meu apartamento de vinte metros quadros,
Distribuídos entre sala e quarto,
Na periferia da cidade.
Pablo Danielli
We walked the streets, between the city walls defaced,
Contemplating all inequality,
With the sky and witness the tears of our love.
Through the dark alleys, notorious,
Homeless and hungry, observe
The pride, fulness of our love.
The stench of the gutters,
This no longer disturbs us most,
And so we walk through broken squares,
Poorly lit and deserted.
We contemplate the beauty of being different,
In a universe equal.
And potholed sidewalks, we reached our final destination,
For we love the sound of bullets crossed,
In my apartment twenty meters frames,
Distributed between living room and bedroom,
On the outskirts of town.
Pablo Danielli
Caminhamos pelas ruas, entre muros pichados da cidade,
Contemplando toda desigualdade,
Com o céu de testemunha das lagrimas e de nosso amor.
Pelos becos escuros, famigerados,
Sem tetos e famintos, observam
A soberba, fartura de nosso amor.
O mau cheiro das sarjetas,
Este, já não nos atrapalha mais,
E assim, passeamos por praças quebradas,
Mal iluminadas e abandonadas.
Contemplamos a beleza de ser diferente,
Em um universo igual.
E pelas calçadas esburacadas, chegamos ao nosso destino final,
Para nos amarmos ao som de balas cruzadas,
Em meu apartamento de vinte metros quadros,
Distribuídos entre sala e quarto,
Na periferia da cidade.
Pablo Danielli
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