15.
Entre tantos prédios vazios,
Luzes, sonâmbulas...
Cortam a noite, como faróis.
Sem mar,
Para navegar.
Sem pessoas,
Para avisar.
Corações vazios,
Sem capacidade de amar.
Enquanto corpos a deriva,
Encontram-se em camas vazias.
Sem esperar...
Sem questionar...
O silencio rompe a alma,
Deixando a insônia,
Como ondas, castigar o corpo.
Não há pensamento capaz,
De preencher o escuro.
E a única coisa a deriva,
É o corpo...
Jogado na imensidão da mente,
Que não dorme,
Porque não consegue acordar.
Pablo Danielli
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