Pulso;
A cidade Pulsa...
A cidade, pulsa...
Pulsa, pulsa, pulsa.
Mesmo quando,
Ninguém vê.
Mesmo quando,
Ninguém sente.
No dia, na noite...
Em meio a rostos estranhos.
Pulsa!
Mesmo quando o barulho,
Não
permite ouvir.
Mesmo
quando o ódio,
Não permite enxergar.
A
cidade, pulsa...
Nas
suas veias abertas,
Esconde-se
a vida,
E a
morte, em forma de esgoto.
Rico,
pobre,
Branco,
negro...
Tantos
nomes, tantos corpos.
Que a
cidade faminta,
Apenas
os engole,
E
pulsa...
Pablo Danielli
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