sexta-feira, 27 de janeiro de 2017


Pulso;

A cidade Pulsa...
A cidade, pulsa...
Pulsa, pulsa, pulsa.
Mesmo quando,
Ninguém vê.
Mesmo quando,
Ninguém sente.
No dia, na noite...
Em meio a rostos estranhos.
Pulsa!
Mesmo quando o barulho,
Não permite ouvir.
Mesmo quando o ódio,
Não permite enxergar.
A cidade, pulsa...
Nas suas veias abertas,
Esconde-se a vida,
E a morte, em forma de esgoto.
Rico, pobre,
Branco, negro...
Tantos nomes, tantos corpos.
Que a cidade faminta,
Apenas os engole,
E pulsa...

Pablo Danielli



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