Senhores
Os
senhores dos desejos
Cobiçam
o impossível,
Sonham
com o inevitável...
Trocam
afagos com o invisível.
Os
senhores dos desejos
Não
querem o desejo alheio,
Tão
pouco...
O
sonho, mal sonhado!
És-lhe
permitido
Em seu
pequeno mundo,
A
vida, a morte...
Inquebrável
e indivisível,
Autoridade.
Multiplicam-se
Pelas
ruas e espelhos...
Trincando
imagens.
Hora...
Bons! Hora... Maus!
Partidos
e corruptos...
Na
falsa liberdade,
Tal
imagem do pai
É a do
filho.
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