Quantas
portas abertas,
Podemos
ser?
Quantas
janelas, que transcendem o tempo...
Podemos
viver?
Que
olhos escondem a verdade?
Que
bocas são capazes de mentir?
Somo
pedaços de sentimentos,
Buscando
um lugar para preencher...
Qual
destino desejou nossos passos, viver?
Qual
é a sede que nos mata lentamente,
O
gole da vida ou o anseio do presente?
Que
certezas, somos capazes de quebrar?
Estamos
prontos para o novo,
Ou
vamos apenas reciclar velhas palavras, para nos saciar?
Preparar
o corpo, cultivar a mente, para a semente do amanha...
Porque
o que se aprendeu hoje, muda lentamente.
Mesmo
que nossos olhos vedados, insistam em nadar...
Contra
a verdade incoerente.
Pablo Danielli
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